Funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos [ECT], de Feira de Santana, também decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação afeta todo o Brasil e teve inicio nesta quarta-feira [16]. A classe resolveu parar após uma reunião sem acordo com a diretoria da ECT, representantes da categoria levaram a proposta de paralisação aos 35 sindicatos que fazem parte da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares [Fentect]. O indicativo de greve foi, então, encaminhado a assembléias realizadas em todo o país.
Os Correios contam atualmente com 109 mil empregados, dos quais 56 mil são carteiros. A empresa movimenta, diariamente, em torno de 30 milhões de objetos, que poderão ficar retidos nas agências do país por causa da paralisação.
O Ministério do Planejamento vetou a proposta que havia sido fechada pelas duas partes - funcionários e ECT - de aumento de 9%, com validade para dois anos, 2009 e 2010, com abono linear de cem reais e reajuste de R$ 0,90 para o vale-refeição. O piso salarial está em R$ 640.
As negociações entre os funcionários e a ECT começaram no dia 1º de agosto. Os trabalhadores reivindicam um aumento real linear de R$ 300, a reposição das perdas salariais, que chegam a 41,03%, e um Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Os funcionários também pediam segurança armada e portas giratórias nas agências dos Correios que funcionam como banco postal, a defesa de um Correio Público e a redução da jornada de trabalho.
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