A prefeitura de Feira de Santana, por meio do boletim da Secretaria de Comunicação Social (Secom), rebateu as informações divulgadas pelo PORTAL FS a respeito das atrações que o governo municipal contratou para animar blocos privados. Segundo o texto, apenas três entidades contaram com a colaboração do poder público por desenvolverem ações de caráter social no município, entre elas a Fundação Senhor dos Passos, que é ligada a Igreja Católica e responsável pelo bloco Periquito e os blocos Quilombo e Expresso do Reggae. O Periquito foi animado por Armandinho, Dodô e Osmar, que recebeu R$ 20 mil pela apresentação na quinta-feira de Micareta (16 de abril). Os blocos de reggae, de acordo com a prefeitura, não vendem abadás e, portanto, não tem fins lucrativos. A nota da Secom também afirma que essas são entidades que retratam uma cultura especifica, sendo, portanto, merecedoras da "ajuda" governamental. A banda Sine Calmon e Morrão Fumegante animou os foliões do Expresso do Reggae e custou R$ 10 mil aos cofres públicos, já o Quilombo, teve como atração principal o cantor Osvaldo Silva, que embolsou também R$ 10 mil. O governo municipal também nega que as bandas Chicana e Adão Negro tenham sido contratadas pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, para animar blocos privados durante a festa. Leia abaixo, na íntegra, a justificativa do governo Tarcízio Pimenta. A Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer não custeou trios elétricos, na Micareta 2009, para blocos que tenham fins lucrativos. Apenas três entidades contaram com a colaboração do Poder Público, entre elas o Periquito, que é da Fundação Senhor dos Passos, ligada à Igreja Católica. Além disso, a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer acrescenta que as bandas Chicana e Adão Negro foram contratadas para animar o folião pipoca. O intuito do Governo Municipal foi de manter uma relação com a Fundação Senhor dos Passos que tem resultado em benefícios para a comunidade, com doações recíprocas ao longo de cinco anos. Conselheiro da fundação, o contabilista Carlos Brito relata que recursos gerados pelo bloco foram empregados na construção da Estação de Produção de Geração de Emprego e Renda Zezito Freitas e na Casa do Idoso, no bairro Baraúnas. “Agora, estamos partindo para a segunda etapa da construção de um centro comunitário, no mesmo bairro, que vai oferecer cursos para geração de emprego e renda. A primeira etapa custou R$ 500 mil, fruto de uma emenda parlamentar do então deputado federal Jairo Carneiro, e será empregado o mesmo valor na segunda”, acrescenta. O conselheiro destaca, ainda, que a Fundação Senhor dos Passos já doou duas áreas ao Governo Municipal, respectivamente, de 12 mil e Outros dois blocos, o Expresso do Reggae, e o Quilombo, também não vendem abadás, não desfilando, portanto, com o objetivo de obter vantagem financeira no mercado caracterizado pela festa. São duas agremiações que retratam uma cultura e o Quilombo tem inclusive um trabalho social na Rua Nova. |
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Prefeitura de Feira diz que não contratou atrações para blocos privados
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