Quem primeiro tomou a decisão de penhorar a sede do clube para o pagamento de dívidas trabalhistas foi o juiz Fausto Siqueira Gaia, da 2ª Vara do Trabalho. A decisão foi para garantir a condenação de R$ 15.682,29.

A condenação é fruto de uma ação trabalhista contra o clube, movida por Sílvio dos Santos Bento. De acordo com a notificação, datada de 06 de março de 2009, o leilão da sede social do clube deverá ocorrer às 08:30, na sede da CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas.

A descrição do bem penhorado, conforme auto de penhora e avaliação, assinado pelo oficial de Justiça, Antônio Carlos P. de O. Filho, é a seguinte: varandas, salão de festas, salão de recepção, salão para pequenos jogos, bar, palco, drink ao ar livre, casa de máquinas, ginásio de esportes, vestiário masculino e feminino para o ginásio, secretaria, tesouraria, departamento de Karatê, departamento médico, almoxarifado, sanitário para o ginásio de esportes e sala da presidência, tudo numa área construída de: 3.350 m2.

AVALIAÇÃO

Toda sede do clube, situada entre as ruas Geminiano Costa e Barão de Cotegipe, conforme registro do cartório de 1º Ofício, foi avaliada em R$ 4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais).

Como se não bastasse, a juíza Mônica Aguiar Sapucaia, da 2ª Vara do Trabalho, também determinou para a mesma data o leilão da sede social do clube para garantir a condenação de uma outra causa trabalhista.

Desta vez, a penhora dos bens foi para atender a uma ação movida por Ivanice Araújo Gomes. Ela ganhou na Justiça o direito de receber do clube a quantia de R$ 25.129,83.

O clube foi notificado da decisão judicial no dia 06 de março.

DÍVIDA

Já a juíza Adriana Manta da Silva, da 3ª Vara do Trabalho, também já decidiu pela penhora da sede social do clube para o cumprimento da decisão em favor de Antônio Carneiro de Jesus.

O FTC foi condenado a pagar a ele o valor de R$ 4.590,00. Segundo levantamento autorizado pela juíza do trabalho, Mônica Aguiar Sapucaia, constam contra o Feira Tênis Clube oito registros de penhora.

A decisão de levar a sede social do clube a leilão não agradou a alguns sócios. Um deles, Antônio Teles Cordeiro, demonstrou total tristeza com a notícia.