Carta aberta aos alunos, funcionários e administração da UNEF
Escrevo essa carta em tom de revolta pela forma como determinados fatos ocorreram dentro desta instituição.
Ainda me pergunto como, em uma faculdade de cursos predominantemente voltados para a comunicação, pode ter havido uma falha tão grave e estúpida em não comunicar oficialmente aos seus alunos e funcionários sobre a venda da mesma para outra empresa e o rumo que será tomado.
Mas não se poderia esperar uma postura diferente de uma administração fraca, que nunca se mostrou presente nem aberta ao diálogo com os alunos e, provavelmente, com os funcionários também.
Talvez os lucros com essa empresa não fossem suficientes para pagar as viagens internacionais em busca de cultura e conhecimento que tanto vi retratada em colunas e artigos publicados. A verdadeira utilidade desses mesmos canais foi esquecida. Li relatos de viagens, de como determinado país era interessante e rico, enquanto via em sala de aula a insatisfação de alunos e professores. Estranhamente, esses relatos soaram em tom de deboche...
Aprendi em determinada disciplina que a comunicação interna realizada de forma efetiva é pilar fundamental para o bom funcionamento de uma empresa. Cômico é ver que o que é pregado em sala pelos docentes não é posto em prática por quem deveria ser o primeiro a dar o exemplo.
Entre as várias características deploráveis do ser humano, creio que o egoísmo seja a pior delas. Será que as pessoas um dia aprenderão a ser diferentes? Ou é mais fácil permanecer no erro apontando os erros alheios?
Bem, antes que alguns se manifestem e digam que a venda da instituição é algo positivo, que trará benefícios para a mesma quero deixar claro que, não sou contra a venda da UNEF. Realmente estava na hora de alguém investir no seu crescimento ao invés de vê-la afundar mais todos os semestres com as salas vazias a cada vestibular. Em outras palavras, já vai tarde.
Contudo, pior do que a posição egoísta antiga administração, foi a posição dos alunos que não se manifestaram em reclamar seu direito à informação. Será que eles sabem que estudam COMUNICAÇÃO? Talvez precisem retornar ao princípio do curso e estudar profundamente o sentido dessa palavra, ou pesquisar em um dicionário a definição da mesma.
Pronto!Achei outra característica deplorável do ser humano: o comodismo. Como diz uma célebre frase: “É por isso que o Brasil não vai pra frente!”
Talvez muitos tenham a mesma revolta que eu. Talvez essa revolta seja só minha. Mas se for, terei a consciência plena de que fiz minha parte, o que estava ao meu alcance e se todos fizessem o mesmo, as circunstâncias em que vivemos hoje seriam muito, muito diferentes.
Aos colegas, fica o recado de não se calar diante da omissão de informações, seja ela qual for, mas principalmente quando esta nos atingir de forma certeira. Agir de forma contrária não condiz com o que aprendemos em sala e que pregamos em provas e seminários. Que tipo de profissionais queremos ser?
Para a nova administração, fica a mensagem em tom de conselho: não hajam da mesma forma errônea e medíocre, saibam ouvir e dialogar com os alunos, funcionários e colaboradores que movimentam esse engenho e sem os quais não haveria absolutamente nada. Mas principalmente, saibam pôr em prática o verdadeiro sentido de uma palavra simples e tão atualmente tão rara: RESPEITO.
Júlia Costa
(Aluna do 7º semestre de publicidade da UNEF)
FRASES DO DIA
Abrace o novo dia com a força e determinação do guerreiro que luta para conquistar a vitória mais importante da sua vida.
Nunca é cedo demais para dizer “preciso de você” assim como nunca é tarde demais para dizer “me perdoe”. Tenha um ótimo dia!
Justiça analisa quatro pedidos de liberdade a favor do goleiro Bruno
Pelo menos outros três pedidos de liberdade para o atleta foram negados.
Ele está preso suspeita de envolvimento na morte de Eliza Samudio.
Bruno é suspeito de envolvimento na morte de Eliza
Samudio e está preso no Complexo Penitenciário
Nelson Hungria (Foto: Alex de Jesus/O Tempo/AE)Desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) analisam quatro pedidos de habeas corpus em favor do goleiro Bruno, que está preso em Contagem por suspeita de participar do desaparecimento e morte de Eliza Samudio. De acordo com a assessoria, as solicitações foram registradas entre quarta (21) e quinta-feira (22).
Todos eles estão sem identificação do advogado. Isso significa, segundo a assessoria, que seriam enviados por cidadãos.
Um dos pedidos de habeas corpus que entrou na quarta-feira é analisado pelo desembargador Alberto Deodato, da 1ª Câmara Criminal. Os outros três serão verificados pelo desembargador Doorgal de Andrada.
Segundo o TJMG, até as 17h, não havia resultado sobre os quatro pedidos de habeas corpus.
Liberdade negada
Pelo menos outros três pedidos de liberdade para o goleiro já foram negados. Apenas um deles foi feito pelo advogado do atleta, Ércio Quaresma. Uma das solicitações foi feita por e-mail, por um morador do Rio de Janeiro, e a outra, por um advogado do Pará.
Outro pedido de habeas corpus foi enviado por carta por um morador de Teixeira de Freitas, na Bahia, e recebido na terça-feira (20). O documento foi arquivado, porque o desembargador teria encontrado irregularidades na solicitação, segundo a assessoria do Tribunal de Justiça.
Bruno está preso no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG). Segundo a polícia, ele é suspeito de desaparecimento de Eliza Samudio, com quem teve um relacionamento. Ele nega. A jovem não entra em contato com a família e amigos desde o início de junho. Para a polícia, ela está morta.
Entenda o caso
Nascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza Samudio se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno, em Esmeraldas (MG). Os delegados já consideram Eliza morta.
Em 6 de julho, um menor foi detido na casa do jogador, no Rio, e afirmou à polícia que Eliza está morta. Ele disse que viajou do Rio para Minas Gerais com Eliza e Macarrão. De acordo com o adolescente, os três foram para o sítio do goleiro. Depois, seguiram até outro local, onde um homem identificado como Neném estrangulou a jovem.
Oito pessoas estão presas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por suspeita de envolvimento no desaparecimento da jovem, incluindo Bruno e Macarrão. Todos negam o crime.
Pelo menos outros três pedidos de liberdade para o atleta foram negados.
Ele está preso suspeita de envolvimento na morte de Eliza Samudio.
Bruno é suspeito de envolvimento na morte de Eliza
Samudio e está preso no Complexo Penitenciário
Nelson Hungria (Foto: Alex de Jesus/O Tempo/AE)Desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) analisam quatro pedidos de habeas corpus em favor do goleiro Bruno, que está preso em Contagem por suspeita de participar do desaparecimento e morte de Eliza Samudio. De acordo com a assessoria, as solicitações foram registradas entre quarta (21) e quinta-feira (22).
Todos eles estão sem identificação do advogado. Isso significa, segundo a assessoria, que seriam enviados por cidadãos.
Um dos pedidos de habeas corpus que entrou na quarta-feira é analisado pelo desembargador Alberto Deodato, da 1ª Câmara Criminal. Os outros três serão verificados pelo desembargador Doorgal de Andrada.
Segundo o TJMG, até as 17h, não havia resultado sobre os quatro pedidos de habeas corpus.
Liberdade negada
Pelo menos outros três pedidos de liberdade para o goleiro já foram negados. Apenas um deles foi feito pelo advogado do atleta, Ércio Quaresma. Uma das solicitações foi feita por e-mail, por um morador do Rio de Janeiro, e a outra, por um advogado do Pará.
Outro pedido de habeas corpus foi enviado por carta por um morador de Teixeira de Freitas, na Bahia, e recebido na terça-feira (20). O documento foi arquivado, porque o desembargador teria encontrado irregularidades na solicitação, segundo a assessoria do Tribunal de Justiça.
Bruno está preso no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG). Segundo a polícia, ele é suspeito de desaparecimento de Eliza Samudio, com quem teve um relacionamento. Ele nega. A jovem não entra em contato com a família e amigos desde o início de junho. Para a polícia, ela está morta.
Entenda o caso
Nascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza Samudio se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno, em Esmeraldas (MG). Os delegados já consideram Eliza morta.
Em 6 de julho, um menor foi detido na casa do jogador, no Rio, e afirmou à polícia que Eliza está morta. Ele disse que viajou do Rio para Minas Gerais com Eliza e Macarrão. De acordo com o adolescente, os três foram para o sítio do goleiro. Depois, seguiram até outro local, onde um homem identificado como Neném estrangulou a jovem.
Oito pessoas estão presas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por suspeita de envolvimento no desaparecimento da jovem, incluindo Bruno e Macarrão. Todos negam o crime.